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Economia

Dólar recua e Ibovespa sobe com investidores analisando inflação nos EUA

O índice de preços ao consumidor aumentou 0,6% em maio após alta de 0,8% em abril, a maior subida desde junho de 2009

Dólar recua e Ibovespa sobe com investidores analisando inflação nos EUA
Foto: CNN
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O dólar recuava ante o real na nesta quinta-feira (10). Às 9h46, a divisa norte-americana recuava 0,48%, a R$ 5,0450.

Na B3, o Ibovespa também abriu as negociações com viés positivo. Às 10h13, o índice avançava 0,39%, aos 130.419 pontos.

Investidores digeriam o resultado da inflação dos EUA para o mês de maio. O Departamento do Trabalho informou que seu índice de preços ao consumidor aumentou 0,6% no período, após alta de 0,8% em abril, o maior ganho desde junho de 2009.

No acumulado de 12 meses até maio, o CPI acelerou 5,0%. Esse foi o maior aumento ano a ano desde agosto de 2008, seguido de um aumento de 4,2% em abril. O salto refletiu em parte a queda das leituras fracas da última primavera do cálculo. Espera-se que esses chamados efeitos de base se estabilizem em junho.

Economistas previam que o índice aumentaria 0,4% em maio e saltaria 4,7% no comparativo anual. A inflação também pode ser impulsionada pelos empregadores que aumentam os salários enquanto competem pelos escassos trabalhadores, apesar do emprego ainda estar 7,6 milhões abaixo do pico em fevereiro de 2020. Há um recorde de 9,3 milhões de empregos não preenchidos.

Desde o começo da semana, havia muita expectativa para o índice. Nos últimos meses, cresceram temores de que a tendência de alta da inflação global, resultado do processo de retomada da economia mundial, leve grandes bancos centrais a reverter antes do previsto as agressivas medidas de estímulo monetário que adotaram em reação à pandemia de Covid-19.

Os últimos números da China, publicados nesta semana, também mostram aceleração dos preços locais. A inflação anual ao produtor, por exemplo, saltou para 9% em maio, alcançando o maior patamar em quase 13 anos.

Na Europa, o Banco Central Europeu manteve seu estímulos elevados, temendo que qualquer recuo agora acelere um aumento já preocupante nos custos de empréstimos e sufoque a recuperação que está à caminho.

Lá fora

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira (10) à espera de dados de inflação dos EUA que podem influenciar a direção da política monetária da maior economia do mundo.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,34% em Tóquio hoje, a 28.958,56 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,26% em Seul, a 3.224,64 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,14% em Taiwan, a 17.159,22 pontos.

Na China continental, os mercados também ficaram no azul, impulsionados por ações de montadoras e ligadas à energia renovável. O Xangai Composto se valorizou 0,54%, a 3.610,86 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve alta de 1,09%, a 2.422,58 pontos.

Já o Hang Seng ficou praticamente estável em Hong Kong, com perda marginal de 0,01%, a 28.738,88 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom positivo da Ásia e terminou o pregão desta quinta-feira com novo recorde. O S&P/ASX 200 avançou 0,44% em Sydney, ao nível inédito de 7.302,50 pontos. 

FONTE/CRÉDITOS: CNN Brasil

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