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Economista alerta sobre o impacto no bolso dos consumidores após aumento na conta de luz

Com a criação da nova bandeira tarifária e, consequentemente, aumento na conta de luz do consumidor

Economista alerta sobre o impacto no bolso dos consumidores após aumento na conta de luz
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Com a criação da nova bandeira tarifária e, consequentemente, aumento na conta de luz do consumidor, economista alerta para aumento da pobreza e miséria no país.

Segundo o especialista Eugênio Pavão, os reajustes de energia são feitos considerando o consumo, ou seja, operação maior sobre os maiores consumos, e a tentativa de aumento menor nas classes de renda mais baixas da sociedade, usando até de subsídios para reduzir esse impacto.

“Mesmo assim, indicadores internacionais apontam para a perda de bem-estar social e econômico na última década, com fim de subsídios, benefícios, programas sociais e redução de valores dos programas, o que pode ocasionar em aumento de pessoas na extrema pobreza’, afirmou.

Segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), atualmente 27,2 milhões de pessoas estão na extrema pobreza, o que representa 12,83% da população total do país.

Em 2019 o percentual era de 10,97% dos brasileiros. Para se classificar na extrema pobreza a pessoa precisa ganhar menos de R$ 246.

‘A economia brasileira terá impacto muito grande com a crise energética, pois, empresas fecharão, desemprego se manterá alto e a perda de produção agropecuária (alimentos), fará com que o ciclo econômico permaneça vicioso – queda, recessão, falta de incentivos, subsídios e empobrecimento’, alertou Pavão.

Um dos motivos da alta no preço da conta de luz é pela falta de investimentos na produção de energia, bem como a falta de alternativas além da questão hidroelétrica.

Conforme o economista, a tentativa de produção de energia nuclear teve sua viabilidade limitada pelos altos custos e tecnologia atrasada adotada no governo militar.

Além disso, com o passar do tempo, o Brasil começou a enfrentar a perda de produção do insumo energia, devido os fatores climáticos, com a redução de chuvas, reduz a produção de energia elétrica, bem como a produção agrícola em locais específicos.

“Para fazer frente a esses desafios, foram implantados a energia do gás natural, com o transporte feito por Mato Grosso do Sul. Entretanto, essa energia segue insuficiente para atender a indústria nacional (MS sendo ‘barriga de aluguel,’ para a economia do Sudeste e Sul)’, relatou.

“Desta forma, a condução da política energética antiquada e ineficiente vem de encontro com o processo de recessão econômica pré-pandemia, aprofundada pela pandemia e pela falta de políticas públicas. Tudo isso leva a cobrança de sacrifícios para a população, que é mais uma vez convocada a pagar pelos erros da política energética’, continuou.

Conta mais cara
Na terça-feira (31) a Agência Nacional de Energia Elétrica anunciou a criação da nova bandeira tarifária, chamada de ‘Escassez Hídrica’. A nova bandeira custará R$ 14,20 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) e começou a vigorar hoje (1), com duração até abril de 2022.

Cidadãos de baixa renda beneficiados pela tarifa social não serão afetados pelas novas regras da Bandeira Tarifária, sendo mantido o valor atual.

“Fica para o contribuinte a participação para enfrentar alguns anos de contas altas. Teremos uma travessia difícil na área de insumos energéticos. Os impactos nas contas individuais dos consumidores e cotas de sacrifício só estão iniciando uma nova fase, em um patamar mais elevado de sacrifícios’, finalizou o economista.

Fonte: CorreiodoEstado

FONTE/CRÉDITOS: Jovem Sul News

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