Um preso foi solto por engano na Unidade Prisional Regional de Uruaçu, na região norte de Goiás, após a chegada de um alvará de soltura no presídio para outro interno com o nome parecido. Segundo a Diretoria-Geral da Polícia Penal (DGPP), o preso solto por engano foi recapturado nesta segunda-feira (22).
O fato aconteceu no sábado (20). De acordo com a Polícia Penal, Jhonathan Oliveira da Silva era colega de cela de Dhonathan Silva Mendes, que receberia o alvará de soltura. A corporação informou que Jhonathan se passou pelo colega para ser liberado da unidade.
Em nota ao g1, a DGPP explicou que as buscas pelo preso começaram imediatamente após a identificação do erro. A corporação também destacou que Dhonathan foi liberado no mesmo dia, seguindo o que mandava o documento judicial.
Nesta segunda-feira (22), Jhonathan Oliveira foi recapturado em uma ação conjunta da Gerência de Inteligência e Observatório e do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope).
A DGAP afirmou que um procedimento interno da Corregedoria Setorial foi aberto para apurar o ocorrido e descobrir quem são os responsáveis pela soltura indevida.
A corporação também destacou que vai revisar os procedimentos internos sobre o cumprimento de alvarás de soltura para evitar novos erros.
Nota da Diretoria-Geral da Polícia Penal
"A Diretoria-Geral de Polícia Penal informa:
- Em 20 de setembro de 2025, durante os procedimentos de cumprimento de alvará de soltura na Unidade Prisional Regional de Uruaçu, ocorreu a liberação equivocada do preso Jhonathan Oliveira da Silva.
- Imediatamente, a PPGO iniciou os procedimentos para recapturar o detento liberado de forma equivocada, com ações coordenadas pela Gerência de Inteligência e Observatório e pelo Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope) da instituição.
- Os policiais envolvidos na operação lograram êxito na recaptura de Jhonathan Oliveira da Silva nesta segunda-feira (22). Em tempo, o detento Dhonathan Silva Mendes, para quem a ordem de soltura se destinava, foi liberado, em cumprimento da decisão judicial.
- A PPGO, por meio de sua Corregedoria Setorial, instaurou procedimento de apuração das responsabilidades pelos fatos que resultaram na soltura indevida do detento, com prazo de 30 dias para conclusão.
- A Polícia Penal de Goiás já iniciou a revisão de seus procedimentos internos referentes ao cumprimento de alvarás de soltura, visando evitar esse tipo de ocorrência, e reafirma seu compromisso com os preceitos legais e a excelência na prestação de serviço público à população goiana.