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Após 1º julgamento ser anulado, homem é condenado por matar prima 'esganada' de forma acidental

Ministério Público de Goiás havia recorrido da primeira decisão.

Após 1º julgamento ser anulado, homem é condenado por matar prima 'esganada' de forma acidental
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Após o 1º julgamento ser anulado, Marcos Vinícius Lopes Fiaia, de 24 anos, foi condenado novamente por matar a prima, Feliane Tavares Campos, de 26, 'esganada' de forma acidental, em Goiânia. Ele era acusado de matá-la por não conseguir ter relação sexual com ela, mas alegou que a segurou pelo pescoço enquanto tentava separá-la de uma briga . Cabe recurso da decisão.

g1 entrou em contato com a Defensoria Pública de Goiás (DPE), que faz a defesa do condenado, por e-mail e mensagem de texto, às 8h30 desta segunda-feira (23), a fim de saber se vão recorrer da decisão, e aguarda retorno.

De acordo com o juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, o primeiro julgamento foi anulado porque o Ministério Público de Goiás (MP-GO) recorreu entendendo que o resultado era contrário à prova dos autos. Porém, a segunda votação foi igual a primeira e o resultado foi o mesmo.

g1 também entrou em contato com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), por mensagem de texto, às 8h desta segunda-feira, a fim de saber se o órgão vai recorrer, e aguarda retorno.

De acordo com a sentença, a pena para o homicídio culposo- quando não há intenção de matar- a qual ele foi condenado, pode variar entre um e três anos de prisão, e o acusado deve aguardar o trânsito em julgado da sentença em liberdade porque colabora com a Justiça.

 

Segundo a polícia, suspeito esganou a vítima, sua prima, ao tentar manter relação sexual com ela — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Segundo a polícia, suspeito esganou a vítima, sua prima, ao tentar manter relação sexual com ela — Foto: Divulgação/Polícia Civil

 

Crime

 

O caso aconteceu na madrugada do dia 7 de dezembro de 2018, no Setor Carolina Parque. Marcos foi preso pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) cinco meses após o crime. Feliane era mãe de dois filhos ainda crianças.

Durante o primeiro julgamento, o então réu afirmou que a morte da vítima ocorreu de maneira acidental enquanto ele tentava separá-la de uma prima, já que as duas estariam brigando. Conforme o depoimento do condenado, ele a segurou pelo pescoço, esganando-a acidentalmente.

A denúncia, no entanto, relatava outros fatos. Segundo a acusação, o jovem e a vítima tinham um relacionamento esporádico. Na noite do crime, 7 de dezembro de 2018, eles teriam ingerido bebidas alcoólicas, trocado carícias e, por não ter conseguido ter relação sexual com a prima, ele a teria matado.

Assim como no primeiro júri, os jurados ficaram convencidos de que o jovem não tinha a intenção de matar a prima, por isso decidiram por mudar o tipo de crime pelo qual ele respondia – deixou de ser homicídio doloso e passou à modalidade culposa.

FONTE/CRÉDITOS: G1 Goiás

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