Alvorada FM

(64) 3634-1588

Geral

Cães sem coleira no Setor Sul: vizinhos fizeram vaquinha para consertar portão de tutora e parar matança de gatos

Cães já teriam matado mais de 40 gatos desde 2024, segundo moradores da região. Caso está com a Polícia Civil

Cães sem coleira no Setor Sul: vizinhos fizeram vaquinha para consertar portão de tutora e parar matança de gatos
Cães sem coleira no Setor Sul: vizinhos fizeram vaquinha para consertar portão de tutora e parar matança de gatos (Foto cedida ao Mais Goiás)
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

Desde 2024, moradores do setor Sul, em Goiânia, pedem para que uma moça de aproximadamente 25 anos mantenha dentro de casa uma vira-lata e um chow-chow que já teriam matado mais de 40 gatos na região. Diante do argumento da tutora de que os cães estavam ficando soltos por causa de um defeito no portão da casa dela, os vizinhos organizaram uma vaquinha que arrecadou R$ 275 para o conserto, em junho de 2025. No entanto, o problema continuou: o Mais Goiás mostrou na semana passada que os cachorros mataram Catarina, a pet de estimação da psicóloga Júlia Perillo.  

A campanha de arrecadação foi organizada no âmbito de um grupo de Whatsapp que reúne moradores que não querem mais ver os cães soltos, sem coleira e sem monitoramento. A reportagem teve acesso a prints que mostram que os comprovantes de PIX eram enviados para esse grupo com intuito de ajudar na prestação de contas e para incentivar os outros a fazerem doações. “Gente, bora ajudar! Só reclamar não ajuda. Bora fazer a diferença e tentar resolver o problema juntos”, disse uma participante do grupo.

Essa não foi a única vaquinha feita pelos moradores do setor Sul para ajudar na resolução do problema. Também houve uma mobilização para financiar o transporte até a clínica veterinária para fazer a castração da vira-lata, que segundo a tutora ficaria em R$ 150.

“Depois queremos saber se deu certo a carona solidária e quanto falta para terminar a vaquinha”, perguntou uma das integrantes do grupo de Whatsapp no começo de junho. Uma moça respondeu: “deu sim, estivemos hoje na clínica para o Max [o chow-chow] fazer os exames. Se der certo com o hemograma, a (….) já vai marcar castração”. Alguns reagiram à informação com coraçõezinhos.

Chegou-se a cogitar também uma outra vaquinha para custear o adestramento dos cães, mas, até o momento, a ideia não foi adiante.

Drama sem fim

A cadela Catarina, mais recente vítima da negligência da tutora do chow-chow e da vira-lata, foi atacada no dia 7 de outubro e faleceu dois dias depois. Júlia, a dona dela, também faz parte do grupo de Whatsapp dos moradores do setor Sul.  

Quando o problema começou, em 2023, os primeiros relatos eram de que os dois cachorros apareciam sempre nas filmagens de câmera de segurança quando os gatos eram mortos no bairro. Renata Borges, protetora independente que atua na região, conta ao Mais Goiás que a responsável por esses cães estava no grupo, mas a princípio não se manifestava quando tomava ciência desses fatos. Ela só decidiu se justificar quando os vizinhos descobriram que cães eram aqueles e a quem eles pertenciam.

“Foi quando ela disse que estava com um problema no portão. Disse que havia fechado o portão, mas que eles saíram mesmo assim. Nós fizemos uma pequena campanha e arrecadamos o valor necessário para ela consertar a entrada, mas não adiantou nada. Dias depois ela já os havia soltado outra vez”, afirma Renata.

A mulher foi intimada pela 1ª DP a prestar depoimento no dia 17 de setembro. Ela se comprometeu a deixar os animais presos dali em diante, o que não aconteceu. Foi outra vez intimada, só que dessa vez pela Justiça, a depor no dia 07 de novembro nos, Juizados Especiais Criminais de Goiânia, em audiência preliminar.

 

FONTE/CRÉDITOS: Mais Goiás

Veja também

Envie sua mensagem, estaremos respondendo assim que possível ; )