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Cantor sertanejo é acusado de agredir e ameaçar a própria filha de morte

Jovem disse que é agredida pelo pai desde criança

Cantor sertanejo é acusado de agredir e ameaçar a própria filha de morte
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Kauane Cellarius, 22 anos, fez uma denúncia contra o pai, o sertanejo Fernando Cellarius, da dupla Giba & Nando. Na última terça-feira (14), a jovem publicou áudios e imagens em que afirma que é agredida pelo cantor desde que era criança. Em um dos áudios ela disse que estava sendo ameaçada com uma arma de fogo.

“Eu tô falando que pode ser você, pode ser ** o que seja, não vai faltar com respeito comigo”, diz o sertanejo na gravação. “E se alguém maior que você viesse te bater?”, questiona Kauane. “Daí eu uso isso aqui (engatilha arma). É simples, é assim que eu resolvo a vida. É assim que até hoje eu cheguei nos meus 38 quase resolvendo a vida”, diz Fernando Cellarius.

Kauane afirma que sempre foi agredida pelo pai. “Nas agressões ele subia em cima de mim, me dava soco de mão fechada. Ele apertava o meu pescoço até eu perder o meu ar. E quando eu tava na época no colegial, ele fazia eu passar muita maquiagem pra cobrir esses hematomas”, disse.

A jovem relatou que, em 2021, foi à Polícia Civil do Paraná e prestou queixa formal para relatar as agressões que sofria de Fernando Cellarius. Na época, ela conseguiu uma medida protetiva.

“Eu demorei pra expor tudo isso publicamente porque eu não tinha um psicológico preparado na época para falar sobre. E eu sabia que quando eu contasse sobre isso abertamente era como se essa ferida abrisse novamente. Mas eu me sinto forte, me sinto encorajada. Antes eu não tinha coragem por ser o meu pai, eu amava ele. E eu só tive coragem mesmo porque meu namorado me incentivou, ele foi comigo até a delegacia pra representar contra, pedir uma medida protetiva, porque eu tinha medo até de sair na rua. E quanto a isso, eu só quero Justiça e também espero que as outras mulheres não se calem. Denunciem, não vivam com medo […] Não importa se é pai, se é tio, se é namorado, marido, a gente tem que denunciar. A gente tem que se unir”.

 

FONTE/CRÉDITOS: Mais Goiás

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