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Luana Carneiro de Melo foi encontrada morta no apartamento em que morava por uma amiga, que estranhou o sumiço dela. Inicialmente, o caso foi considerado como morte natural. Porém, dois meses depois, uma perita levantou a suspeita de homicídio. O caso começou a ser investigado e foi constatado que ela foi morta por esganadura.

No dia da morte de Luana, o celular dela, um notebook e uma quantia em dinheiro sumiram do apartamento em que ela morava. Três meses após a morte de Luana, o celular dela foi ativado e a polícia conseguiu rastrear.

O condenado pela morte da estudante é o boliviano Iver Uruchi Condori, de 32 anos. Quando o celular foi rastreado, foi encontrado com o irmão dele. Iver também assinou o livro de entrada do prédio no dia em que a goiana foi morta.

Semanas antes de ser morta, a estudante registrou reclamação dizendo que o homem a espionou durante um banho.

“A Luana não tinha nenhuma relação com ele. O que conectava a Luana com ele, é que ele trabalhava para a dona do apartamento onde a Luana morava. Então, ele tinha as chaves do apartamento, tinha acesso”, contou a mãe da vítima, Rosemary Carneiro.

Luana nasceu em Jataí, no sudoeste de Goiás e se mudou em 2015 para Buenos Aires para estudar idiomas.

A mudança para a Argentina representava a realização de um sonho para Luana, segundo a mãe.

"Era um sonho para ela. Ela sempre sonhou em viver uma vida fora do país. Se planejou e foi para lá. Ela estava muito feliz em Buenos Aires", disse a mãe da jovem.

A mãe da estudante contou que Luana sempre foi estudiosa e que lutava pelo direito das mulheres. Por isso, a condenação do réu se torna ainda mais importante para a família.

“A nossa Luana, em vida, sempre lutou por justiça e pelo direito das mulheres. A condenação do seu assassino, para nós, representa a persistência dessa luta”, contou a mãe.