Alvorada FM

(64) 3634-1588

Geral

F-39 Gripen: Novo caça de combate do Brasil chega à Base Aérea de Anápolis

Caça supersônico chega ao Brasil para ampliar a frota de modelo Gripen. Com ele, FAB passa a contar com 11 caças operacionais da série

F-39 Gripen: Novo caça de combate do Brasil chega à Base Aérea de Anápolis
Caça supersônico chega ao Brasil para ampliar a frota da série Gripen (Foto: Felipe Cardoso/Mais Goiás)
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

A Base Aérea de Anápolis (BAAN) recebeu, na última semana, o F-39 Gripen, que realizou o seu primeiro voo no Brasil. A aeronave partiu de Navegantes, no Litoral Catarinense e voou por pouco mais de uma hora até pousar em segurança em Goiás. Conforme mostrado pela reportagem do Mais Goiás, o caça supersônico chega ao Brasil para ampliar a frota da série Gripen.

Com ele, a Força Aérea Brasileira (FAB) passa a contar, agora, com um total de 11 caças operacionais pertencentes a essa série. Todos os caças da FAB estão baseados em Anápolis e fazem parte do 1º Grupamento de Defesa Aérea (1° GDA), conhecido como Esquadrão Jaguar.

Viagem de navio

A aeronave chegou ao Brasil na última sexta-feira (14/11). Ela foi deslocada da Suécia para o Brasil a bordo de um navio cargueiro. A viagem durou cerca de 20 dias. Depois da retirada da embarcação atracada em Santa Catarina (SC), em uma operação cuidadosa, o F-39 Gripen percorreu as principais ruas do município de Navegantes até chegar ao aeroporto.

Depois de chegar ao aeroporto local, o avião de combate passou por procedimentos técnicos realizados pela fabricante SAAB, como instalação de kit de sobrevivência e assento ejetável, abastecimento e preparo de acionamento em solo.

Características do modelo

O mais novo modelo da FAB é projetado para operar em condições adversas e cenários de combate complexos. A aeronave pode decolar de aeródromos com infraestrutura limitada, incluindo rodovias adaptadas, o que amplia sua flexibilidade operacional.

O Gripen também foi desenvolvido para integração com forças conjuntas, possibilitando troca de dados e comunicação com unidades terrestres, aéreas e navais. Entre suas características técnicas, um dos destaques fica, segundo os desenvolvedores, com o sistema de aviônica, que separa o software crítico de voo do sistema de missão. Essa configuração permite a incorporação de novas tecnologias sem necessidade de recertificação, garantindo a atualização contínua das capacidades do caça.

Além de uma manutenção simples, o que permite que o caça seja reabastecido ou recarregado com munição de guerra em poucos minutos, a aeronave ainda detém capacidade de atingir até duas vezes a velocidade do som e nove vezes a força da gravidade em manobra. Isso permite ao Gripen E a capacidade de manobras ofensivas e defensivas de alta complexidade.

‘Escudo’ eletrônico

Além disso, o Gripen E conta com recursos de guerra eletrônica que dificultam operações inimigas e aumentam a proteção. Eles funcionam como uma espécie de “escudo”, porém, no meio eletrônico. Ele também conta com sensores infravermelhos e sistema para detecção avançada, o que garante neutralização rápida de qualquer ameaça.

O cruzamento dos dados captados pelos sensores garante, segundo os desenvolvedores da aeronave, que o piloto tenha uma visão ampla do ambiente de batalha. Quanto ao armamento, o Gripen E utiliza um canhão interno de 27 mm, mísseis, além de bombas guiadas de precisão e armamentos de fabricação nacional.

Gripen no Brasil

O programa Gripen no Brasil começou em 2013, quando a FAB escolheu o modelo para substituir sua frota de caças. O contrato, firmado em 2014 e iniciado em 2015, prevê a aquisição de 36 aeronaves, incluindo suporte logístico, treinamento, armamentos e cooperação industrial. A última entrega ocorreu em junho deste ano, com a chegada da décima aeronave ao país.

FONTE/CRÉDITOS: mais Goiás

Veja também

Envie sua mensagem, estaremos respondendo assim que possível ; )