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Família luta para reabrir caso de professora morta com 20 facadas; legista fala em suicídio

Ellen Greenberg foi encontrada morta aos 27 anos em seu apartamento, coberta de hematomas e esfaqueada; caso aconteceu em 2011 nos EUA

Família luta para reabrir caso de professora morta com 20 facadas; legista fala em suicídio
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A família da professora Ellen Greenberg, morta aos 27 anos nos Estados Unidos com 20 facadas, luta por mais de uma década para reverter a decisão do médico-legista do caso. Segundo ele, a mulher tirou a própria vida. Para a família, a versão não faz sentido por vários motivos, entre eles o de que a professora foi esfaqueada 10 vezes nas costas.

Ellen foi encontrada morta em seu apartamento, coberta de hematomas e esfaqueada. Além das facadas na parte de trás do crânio, a cena do crime tinha muito sangue e apontava que o corpo havia sido movido, segundo o New York Post. Os investigadores, no entanto, disseram que não encontraram nenhuma evidência de luta na área da cozinha ou em qualquer outro lugar do apartamento.

De acordo com a Fox News, membros de um tribunal ouviram advogados em um processo civil na última terça-feira, 15, e devem decidir nos próximos três a seis meses se o inquérito deve ser reaberto. 

"Estamos cautelosamente otimistas de que a causa de sua morte possa ser alterada de suicídio para alguma outra coisa", disse Joe Podraza, advogado dos pais de Ellen. "Só então podemos começar a garantir justiça."

Entenda o caso

Em 26 de janeiro de 2011, o noivo de Ellen, Sam Goldberg, ligou para a polícia e disse que, ao voltar para casa, na Filadélfia, encontrou a noiva morta na cozinha do apartamento. Conforme a investigação, pelo menos duas das 20 facadas foram dadas depois que Ellen já estava morta.

Outras evidências também levantaram dúvidas sobre como a professora foi morta: um ferimento no topo da cabeça; ela ter sido encontrada sentada ereta, enquanto o sangue escorria de lado; os hematomas em vários estágios de cicatrização; e a afirmação do noivo de que ele arrombou a porta do imóvel. As fotos da cena do crime mostram que a trava ainda estava presa à porta e ao batente.

Investigadores que revisaram o caso disseram à Fox News que discordam da decisão do Dr. Marlon Osbourne, ex-patologista do Instituto Médico Legal na Filadélfia, que cuidou do caso e concluiu que Ellen tirou a própria vida. 

"Revisando o arquivo e as fotos da cena do crime e as fotos do médico-legista, não sei como você chega a essa conclusão", disse Guy D'Andrea, ex-promotor de homicídios do Gabinete do Procurador Distrital da Filadélfia.

Dr. Cyril Wecht, um dos maiores patologistas forenses dos Estados Unidos, acredita que as evidências são "fortemente suspeitas de homicídio". "Em todos os meus anos de experiência e em todos os homicídios que fiz e suicídios, nunca vi nada assim", afirmou.

FONTE/CRÉDITOS: Terra notícias

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