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Filhote de anta que foi achado com 40% do corpo queimado após incêndio morre em Mineiros

o animal sofreu queimaduras de terceiro grau em 40% do corpo e chegou a perder a visão dos dois olhos.

Filhote de anta que foi achado com 40% do corpo queimado após incêndio morre em Mineiros
Ayrton Katsuyama/Arquivo pessoal
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Filhote de anta achado com 40% do corpo queimado após incêndio morre em Goiânia

 

filhote de anta achado com 40% do corpo queimado após um incêndio no Parque Nacional das Emas morreu nesta quarta-feira (21) em Mineiros, região sudoeste de Goiás. O biólogo Airton Katsuyama comunicou a morte do animal em uma rede social. Mesmo com o quadro delicado, o filhote estava há seis dias em tratamento, chegou a comer sozinho, estava voltando a enxergar e a andar aos poucos.

 

Na publicação, Katsuyama conta que o filhote estava com dores e cólicas e com a chegada do frio, desencadearam uma série de complicações que fez com que o animal se debilitasse e, em pouco tempo, entrou em coma.

No incêndio, o animal sofreu queimaduras de terceiro grau em 40% do corpo e chegou a perder a visão dos dois olhos. Ele foi encontrado por um trabalhador rural no dia 14 de julho, na região conhecida como Morro Vermelho, cerca de 20 km da área destruída pelo fogo.

Em seguida, ele foi levado com ferimentos para o Instituto Ayumi Aventureira, em Mineiros, onde recebeu os cuidados necessários. Segundo o biólogo, o filhote tinha cerca de um mês.

 

Tratamento

 

Airton explicou que oito profissionais atuaram no tratamento do filhote e que ao chegar no instituto ele teve os cuidados necessários. Por causa do fogo, ele também estava com problemas nos tratos respiratórios e intestinais. "Os ferimentos foram lavados. Passamos pomadas nas queimaduras e fizemos os curativos, que eram trocados todos os dias. Realizamos a limpeza e a retirada das áreas necrosadas”, afirmou.

 

“Ele estava alimentando razoavelmente bem, fazíamos aplicação de soro por via oral com uma solução de leite de cabra. O tratamento estava sendo respondido, o curativo estava cicatrizando e os ferimentos secando”, ponderou o biólogo.

 

Sobre a visão do animal, o profissional narrou que era feito um tratamento para a recuperação parcial das funções. “Ele ficou cego por conta da queimadura, fizemos um tratamento pesado nos olhos para que ele não perdesse a visão. Ele era monitorado 24h por dia, de hora em hora, eram aplicados colírios”, mencionou Airton.

 

Incêndio

 

O incêndio no Parque Nacional das Emas começou no dia 9 de julho, quando uma equipe fazia um aceiro e os dois caminhões usados para apagar o fogo nessas atividades apresentaram problemas. Por causa disso, as chamas saíram de controle.

Após cinco dias, o incêndio começou a ser controlado. No dia 14 de julho, drones sobrevoaram a região e identificaram que não havia novas chamas no local.

O combate chegou a contar com membros de uma força nacional de combate a incêndios recém-formada. Foi a primeira atuação da equipe em campo desde a sua criação, no dia 24 de junho.

FONTE/CRÉDITOS: G1

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