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‘Honra se lava com sangue’, disse suspeito de matar músico em mensagens para ex

Psicólogo e a mulher com quem ele trocou mensagem foram casados por 12 anos e tiveram três filhos

‘Honra se lava com sangue’, disse suspeito de matar músico em mensagens para ex
'Honra se lava com sangue', disse suspeito de matar músico em mensagens para ex (Foto: Reprodução - TV Anhanguera)
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professor e psicólogo do Instituto Federal de Goiás (IFG), Arthur Vinícius Silva Lima, 32 anos, suspeito de matar o músico Bruno Gama Duarte, 36, no último sábado (26), em Goiânia, teria dito a ex-esposa, que estaria em um relacionamento com o artista, que “honra se lava com sangue”. A TV Anhanguera teve acesso e divulgou, nesta terça-feira (29), mensagens trocadas entre eles por aplicativo. O acusado foi preso em Catalão.

As mensagens indicam o planejamento do crime. O psicólogo e a mulher com quem ele trocou mensagem foram casados por 12 anos e tiveram três filhos, conforme apurado. A separação ocorreu há três meses. Ele começou o envio de textos após descobrir a relação, poucos dias antes do crime. “Honra se lava com sangue, de um de nós três.”

Arthur ainda disse: “Você perdeu seu ‘tesão’ por mim, como costumava dizer. E o encontrou numa pessoa que está numa situação da qual você me fez sair: um músico, desemprega, que mora com os pais. Você não vai criar meus filhos com esse tipo de exemplo. Eu morreria por isso. Eu mataria por isso.”

Sobre o crime

O psicólogo e professor universitário, de 32 anos, suspeito de matar o cantor Bruno Gama Duarte, 36, na noite de sábado (26), teria usado fotos da ex-namorada para atrair o músico ao Bosque dos Buritis, em Goiânia. A mulher teria um relacionamento com o artista.

O suspeito teria afirmado à corporação que não aceitava o fim do relacionamento e nem que a ex-companheira estivesse se relacionando com Bruno. Por esse motivo, decidiu se passar por ela e convencer a vítima a encontrá-lo. Testemunhas relataram que, antes do ataque, os dois discutiram em voz alta do lado de fora do parque.

Logo depois, o cantor foi visto correndo para dentro do Bosque, onde caiu ferido e morreu pouco tempo depois. O autor fugiu em um carro preto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, quando a equipe chegou, Bruno já estava sem vida.

A Guarda Civil Metropolitana também esteve no local. Bruno, que já atuava como cantor e era filho único, estava terminando sua graduação em Música pelo Instituto Federal de Goiás. Segundo a polícia, todo o crime foi premeditado, incluindo a estratégia para atrair a vítima, a rota de fuga e o uso de veículos planejados com antecedência.

A defesa de Arthur alegou legítima defesa.

FONTE/CRÉDITOS: Mais Goiás

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