Alvorada FM

(64) 3634-1588

Mundo

Mulher é presa por tirar regularmente sangue do filho para ele parecer doente

Americana também forçava os outros dois filhos a usar gesso e colar cervical

Mulher é presa por tirar regularmente sangue do filho para ele parecer doente
Foto: Reprodução
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

Uma mulher foi condenada, na última quinta-feira (7/8), no condado de Crow Wing (Minnesota, EUA), a 39 anos de prisão por um golpe terrível. Jorden Nicole Borders, de 34 anos, tirava constantemente o sangue de um filho, que tinha 9 anos à época, para que ele parecesse doente e ela pudesse arrecadar com a “doença” do menino.

Além disso, Jorden forçava os dois outros filhos — uma menina de 8 anos e um menino de 11 — a usar gesso e colar cervical sem que as crianças tivesse qualquer problema ortopédico. A americana alegava que eles sofriam de osteoporose precoce.

Médicos de vários hospitais suspeitaram de Jordan pela primeira vez depois que seus filhos começaram a apresentar “problemas de saúde” inexplicáveis ao longo de três anos. Chamou atenção especialmente a queda dos níveis de hemoglobina de um deles.

Em 2022, quando os resultados de exames não conseguiram esclarecer as condições da criança, os profissionais que as acompanhavam começaram a especular sobre o papel de Jorden em causar ou fabricar suas doenças.

Os irmão do menino de 9 anos afirmaram, então, ter visto frequentemente viam a mãe coletar o sangue dele. Ao ser ouvido por policiais, a criança confirmou que tinha regularmente o sangue retirado pela mãe, o que fazia com que ele se sentisse “enjoado e sonolento”. Com o golpe, a americana chegou a arrecadar cerca de R$ 290 mil em auxílio governamental e de uma ONG.

Quando policiais revistaram a casa da família encontraram várias seringas. Durante o julgamento, as crianças descreveram ter sofrido diversas formas de abuso. Jorden as forçava a ficar no frio sem roupas, as privava de comida e as submetia a ameaças de morte, segundo declararam. O menino de 9 anos contou aos investigadores que era forçado a dormir no chão e ficar em uma cadeira de rodas sempre que o pai chegava em casa.

“Os crimes de Jorden Borders estão entre os mais hediondos e agonizantes que já vi no mandato como procurador-geral. Os fatos que provamos no tribunal são simplesmente aterrorizantes. É um esforço enorme e parte meu coração pensar na tortura e angústia física, mental e emocional que Jorden Borders infligiu aos seus próprios filhos”, declarou o procurador-geral de Minnesota, Keith Ellison, de acordo com o “Sun”.

 
FONTE/CRÉDITOS: Mais Goiás

Veja também

Envie sua mensagem, estaremos respondendo assim que possível ; )