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Pai é indiciado pela morte de bebê atingido por celular arremessado para ferir a mãe, em Valparaíso

Homem arremessou o celular durante uma crise de ciúmes ao ver um vídeo onde a esposa dançava

Pai é indiciado pela morte de bebê atingido por celular arremessado para ferir a mãe, em Valparaíso
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pai que atingiu o filho com um celular ao jogar o aparelho na direção da mulher foi indiciado pela morte do bebê de dois meses, em Valparaíso de Goiás, região do Entorno do Distrito Federal (DF). O inquérito foi finalizado nesta semana pela delegada Samya Barros que indiciou o homem por lesão corporal seguida de morte. A prisão do pai foi efetuada no último dia 6 de outubro.

Em depoimento, o homem relatou que atingiu o filho por acidente ao jogar o celular na parede enquanto discutia com a esposa. O suspeito afirma que se irritou ao ver um vídeo em que a esposa dançava, o qual considerou que poderia ter sido gravado por outro homem.

Porém, a delegada concluiu que o pai tinha a intenção de machucar o bebê, em razão da gravidade do ferimento na cabeça. Na casa da família, a polícia encontrou uma colcha de cama com partes recortadas onde estariam as manchas de sangue da criança, além de outros celulares quebrados.

 

Outros celulares quebrados foram encontrados na casa da família, em Valparaíso de Goiás (Foto: Polícia Civil)

Versão da mãe

A mãe do menino relatou que o marido tinha o costume de quebrar os aparelhos quando se irritava. Disse ainda que, na data do crime, o pai estava com o bebê no colo durante a discussão. Ela decidiu ir dormir para encerrar o desentendimento e, na sequência, o homem colocou o filho em um bebê conforto disposto ao lado da mulher. Foi então que ele arremessou o aparelho e a criança foi atingida.

Os dois levaram a criança às pressas para o hospital, mas o bebê morreu no segundo dia de internação.

A delegada ressalta que o relacionamento do casal já estava conturbado há meses e que a mãe da criança desenvolveu depressão e evitava discussões com o marido.

 

O pai segue preso e continua a afirmar que a situação foi acidental. O caso corre em segredo de Justiça.

FONTE/CRÉDITOS: Mais Goiás

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