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Polícia Civil investiga empresa suspeita de aplicar golpe 'vendendo' mesmo carro a vários clientes em Goiânia

Corporação apurou que vítimas do esquema assinavam contrato de consultoria pensando que era de financiamento.

Polícia Civil investiga empresa suspeita de aplicar golpe 'vendendo' mesmo carro a vários clientes em Goiânia
Polícia Civil investiga agência de carros suspeita de aplicar golpes em clientes em Goiás — Foto: Reprodução/PC
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A Polícia Civil investiga uma empresa suspeita de enganar clientes "vendendo" os mesmos carros para pessoas diferentes, em Goiânia. As apurações indicam que as vítimas do esquema eram atraídas com valores baixos de entrada e assinavam um contrato que pensavam ser de financiamento, mas que era de consultoria e não garantia a eles a posse do veículo.

Como o nome da empresa não foi divulgado pela Polícia Civil, o G1 não conseguiu contato com a defesa para pedir uma posição sobre o caso.

Na última terça-feira (6), a corporação realizou a Operação Arras, cumprindo mandados de busca e apreensão na sede da agência de veículos, que fica no setor Bueno da capital. Segundo a 4ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP), responsável pela investigação, foram apreendidos dezenas de celulares, computadores e um veículo, que segundo a investigação, foi vendido diversas vezes para vários clientes diferentes.

De acordo com as apurações, a empresa atraia os clientes pela internet oferecendo os veículos por valores de entrada muito abaixo da média de mercado. Após iniciar o processo de compra, os clientes eram levados a assinar um contrato que acreditavam ser de financiamento.

Mais tarde, as vítimas do golpe descobriam que haviam fechado contrato de consultoria e não de financiamento, o que não garantia a eles a posse do carro que acreditavam estar comprando. Assim, o cliente ficava sem o valor pago inicialmente e sem o veículo.

"Ainda não temos o prejuízo total apurado, pois ainda estão chegando denúncias. Mas, até agora, já contamos com 9 vítimas e todas elas deram R$ 1.500 de entrada", informou o Delegado Thiago Torres, responsável pelo caso.

A agência está sendo investigada pelos crimes de associação criminosa, estelionato e crime contra o consumidor. Sendo cada uma delas, com penas de 1 a 3 anos de reclusão.

 

FONTE/CRÉDITOS: G1 Goiás

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