O homem suspeito de matar Elisângela Silva de Souza, de 26 anos, a caminho do trabalho foi preso quando voltou do local do crime em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Imagens feitas por câmera de monitoramento mostram quando Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, andava do outro lado da rua, enquanto a Polícia Civil fazia a perícia no lote onde a vítima foi encontrada morta.
O suspeito foi preso na sexta-feira (12). A Defensoria Pública de Goiás (DPE-GO) representou a defesa de Rildo durante a audiência de custódia, mas informou que não comentará o caso. A DPE-GO informou ainda que deverá ser iniciado o processo criminal e o suspeito terá um prazo para constituir sua defesa.
Segundo delegado Adelson Candeo Junior, a doutrina ensina que é comum o criminoso voltar ao local do crime. O delegado contou ainda que, na residência onde o suspeito morava sozinho, foram encontradas bolsas, facas e bonecas, mas que as bolsas não tinham nenhum objeto.
Morta a caminho do trabalho
Elisângela Silva de Souza foi encontrada morta em um lote baldio na quinta-feira (11). Segundo a Polícia Civil, ela foi abordada por Rildo enquanto estava indo para trabalho. Ele anunciou um assalto e obrigou a vítima a acompanhá-lo até um terreno.
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Elisângela era do interior da Bahia e havia se mudado para Rio Verde para trabalhar — Foto: Divulgação/ Polícia Civil
Ainda nas imagens de câmeras de segurança, divulgadas pela TV Anhanguera, o suspeito aparece andando pela rua e segurando a vítima pelo braço. O delegado Adelson explicou que o suspeito é investigado por feminicídio, furto, ocultação de cadáver, latrocínio e tentativa de estupro.
Versão do suspeito
Adelson informou que o suspeito nega a prática de violência sexual, mas confirmou a ocultação de cadáver. Em depoimento, Rildo teria declarado que ele abordou ela anunciando um assalto, dizendo que só queria a bolsa e o celular, a conduziu a um terreno baldio.
“Lá, ela teria entrado em luta corporal com ele e caiu e bateu a cabeça. Essa é a versão dele. Depois, ele escondeu o corpo dela e tirou a calça dela para dificultar a localização, já que a calça dela era vermelha e destoava do terreno. Entretanto, o corpo dela estava completamente enterrado”, contou o delegado.
Segundo o delegado, o suspeito já passou por audiência de custódia e está preso na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde.
