A população e principalmente os empresários cassilandenses estão apavorados com a onda de furtos que vem ocorrendo na cidade durante os últimos dias. Somente no último final de semana, a Polícia Militar atendeu seis ocorrências.
Os furtos consumados e outro que devido o alarme os bandidos desistiram do crime, aconteceram na área central da cidade.
Câmeras de Seguranças de alguns estabelecimentos, gravaram dois indivíduos, levando a crer ser eles os responsáveis pelos crimes na cidade.
Segundo o site Cassilândia Notícias, os furtos aconteceram em diversos estabelecimentos, incluindo farmácia, confeitaria, floricultura e bazar. A farmácia, a confeitaria e a floricultura estão localizadas a curta distância umas das outras (a farmácia a 100 metros das outras duas, que ficam de frente uma para a outra). Uma testemunha relatou que a APAE do município também foi alvo de furto.
O Sargento Magalhães detalhou algumas das ocorrências no Programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca, nesta segunda-feira, 13 de outubro.
- Furto a estabelecimento comercial (Antônio de Freitas Pedrosa): na manhã de domingo (dia 12), às 7h13, a vítima de 36 anos informou arrombamento. Dois indivíduos foram vistos pelas câmeras subtraindo dois aparelhos celulares (um Samsung preto) e duas bolsas femininas de tiracolo (possivelmente bege e preta).
- Furto a farmácia (centro): às 7h23 de domingo (dia 12), houve furto em uma farmácia no centro com sinais de arrombamento. Os autores foram flagrados pelas câmeras, levando R$ 150,00 em dinheiro/moedas e chocolates de sabores variados.
- Furto em escola (Gumercindo de Freitas): na noite de domingo (dia 12), dois indivíduos conhecidos no meio policial invadiram uma escola e furtaram carne do freezer. Eles foram reconhecidos por imagens, mas evadiram do local.
Críticas à legislação e reincidência
A Polícia Militar expressou frustração com a reincidência, afirmando que os autores dos primeiros furtos são conhecidos e já foram presos em outras ocasiões, mas continuam soltos. Alguns suspeitos parecem estar usando tornozeleira eletrônica. O Sargento Magalhães enfatizou que a Polícia está cumprindo seu papel ao prender os meliantes, mas a polícia está “enxugando gelo”, pois a soltura não depende deles, e a Polícia acaba recebendo a fama de que o serviço não está sendo bem feito. Ele sugeriu que a cobrança deve ser feita a quem julga os processos, requerendo uma verificação mais aprofundada e julgamento com mais energia. A rádio reiterou que o problema reside nas leis do país, criadas pelo Congresso (Legislativo), que modificaram o sistema em benefício do transgressor.